Porém, o grupo anónimo Lulzsec Portugal – um grupo inspirado num colectivo internacional homónimo que ganhou notoriedade por atacar sites de grandes empresas e instituições –publicou várias mensagens no Twitter que indicam ter sido este grupo a conduzir dois dos ataques.
"Ataque começou, abram fogo: http://www.portaldasfinancas.gov.pt !", lê-se numa das mensagens, publicada esta quinta-feira. Duas horas depois, escreveram: "O Alvo será mudado para a psp devido às detenções nas manifestações. Ataque ao portal das finanças, terminado. Duração: 2 horas." É possível usar técnicas para tentar falsear a origem de um ataque informático.
Os três sites foram alvo de um tipo de ataques chamado negação de serviço. É um ataque tecnicamente simples, que consiste em bombardear um site com múltiplos pedidos de acesso, fazendo com que este se torne mais lento e, eventualmente, acabe por ficar inacessível.
A iniciativa dos "piratas informáticos" foi detectada atempadamente pela Unidade de Tecnologias de Informação de Segurança e a tentativa de entrada foi imediatamente barrada.
A Portugal Telecom foi chamada a intervir no contra-ataque aos hackers, ajustando a largura de banda.
Na noite de quinta-feira, um grupo de manifestantes do grupo dos chamados indignados entraram em confrontos com a polícia, frente à Assembleia da República, na sequência da manifestação integrada na greve geral.
Dos confrontos resultaram dois feridos - um agente da PSP e um repórter fotográfico. A PSP deteve sete manifestantes, um dos quais estrangeiro, segundo revelaram as autoridades policiais.
Notícia actualizada às 19h48
Acrescentada a reivindicação do grupo LulzSec Portugal e a informação de que se trataram de ataques de negação de serviço.